quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Se em criança teve tudo o que quis, vai achar em adulto, que não precisa de se esforçar para ter o que precisa.

Se em criança teve tudo o que quis, vai achar em adulto, que não precisa de se esforçar para ter o que precisa.
Se em criança ninguém não o podia contrariar, vai achar em adulto, que na vida não existem contrariedades.
Se em criança não tinha de fazer nada, vai achar em adulto, que nada tem de fazer e que alguém fará por si.
Se em criança descobriu que com determinadas birras conseguia o que queria, vai descobrir em adultos, outras formas de as fazer.
Se em criança o amor era negociável, vai achar em adulto, que todo o amor tem um preço.
Se em criança mandava nos seus pais, em adulto, vai querer mandar em toda a gente.
Se em criança aprendeu que a violência verbal e física eram as únicas formas de comunicar, vai mostrar em adulto, a única forma que aprendeu para se relacionar.
Se em criança, não foi criança, em adulto descobrirá que só sabe ser adulto.
Se em criança descobriu a manipulação para satisfazer as suas necessidades, em adulto, manipulador será.
Se em criança não aprendeu a fazer coisas sozinho, em adulto, dependente de todos os outros vai ser.
Se em criança aprendeu que estudar é só importante para agradar os pais, em adulto não saberá fazer as coisas para se agradar a si.
Se em criança só for chamado a atenção para o que faz mal, em adulto só verá erros nos outros.
Se em criança não for ensinado a gostar de si, dependerá sempre do amor dos outros para gostar de quem é.
Se em criança não for ensinado a tentar mesmo quando falha, em adulto, vai desistir à primeira.
Não somos o nosso passado.
Nem sabemos o nosso futuro.
Mas podemos e devemos dotar as nossas crianças de hoje, para serem adultos adaptados e equilibrados amanhã.
Diana

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