domingo, 12 de abril de 2015

"A Importância do Brincar"- Profª.Drª.Tizuko Morchida (USP/SP)

Valter Hugo Mãe: "Construímos uma geração muito cobarde"

Valter Hugo Mãe: "Construímos uma geração muito cobarde"






No encerramento do Festival Fronteira, em Castelo Branco, o autor de "A Desumanização" criticou aqueles que se “demitem das coisas” e não dizem o que pensam.
12-04-2015 1:28 por 
Maria João Costa
Depois de ter confessado que quando chegou a Castelo Branco 
lhe indicaram a loja da “D. Susana” onde foi comprar seis queijos,
 Valter Hugo Mãe mostrou-se espantado com a cidade que o acolheu 
para o encerramento da terceira edição do Festival Fronteira. O auditório
 da Escola Superior de Educação encheu-se para ouvir o autor.

Entrevistado pelos moderadores Pedro Vieira e Tito Couto, Valter Hugo Mãe
 acabou a falar do país actual e a afirmar, de forma critica, que hoje as
 pessoas “demitem-se das coisas” e não dizem o que pensam, “preferem 
os outros se queimem”. O escritor que veio das Caxinas, em Vila do Conde, 
até Castelo Branco para esta conferência concluiu que “construímos uma 
geração muito cobarde, habituada à liberdade democrática, mas sem 
capacidade de a defender”.

Perante um auditório cheio, Valter Hugo Mãe falou das várias áreas artísticas 
em que trabalha. Além da escrita, dedica-se também à música e ao desenho.
 “Todas as transgressões que faço nas artes, ou em outras áreas, têm a 
ver com ansiedade de poder aprender alguma coisa com os outros”, 
afirmou e acrescentou: “Não consigo ser passivo e abato as fronteiras, 
mas o único território onde consigo estar é na literatura”.

O escritor confessa que cresceu sem saber o que iria ser, sonhava ser padeiro, 
mas hoje tem outro sonho. Quer entrar num filme. Diz que não precisa do 
papel de galã, basta-lhe “estar lá a abrir uma porta”.

Figurante é coisa que não é na arte da escrita. Este protagonista da literatura contemporânea portuguesa, vencedor do Prémio José Saramago, explicou 
ao público albicastrense que “a literatura acontece-me por causa da poesia
 e poesia é onde está a extremidade da palavra”. Para Valter Hugo Mãe, 
“os romances acedem à condição de arte quando roubam à poesia as suas características”.

Já foi editor de poesia na desaparecida editora Quasi, admite que gostava
 de “encontrar uma espécie de de ouro que é feito de palavras”. Essa 
busca de novos talentos não a perdeu. Ainda hoje recomenda aos editores
 nomes em que acha que vale a pena apostar. Mas admite que “nem sempre 
é fácil a entrada de novos autores em grandes grupos”. Termina dizendo:
 “A minha costela de editor ficou-me”.

Em declarações no Festival organizado pela Câmara de Castelo Branco, 
Valter Hugo Mãe explicou que tem “recebido propostas para alguns empregos. 
Desde dirigir auditórios e teatros até ser vereador da cultura”. Mas o autor 
explica que “não é possível neste momento, por causa da exigência da escrita.”

Admite que tem de escrever com "todo o empenho possível", mas na sessão 
de encerramento do Festival Fronteira disse que “escrever é cada vez mais 
difícil”. Respondendo a uma pergunta do público, Valter Hugo Mãe explicou 
que aquilo que quer “não tem a ver com a mediania”, o que quer é a 
“superação constante e isso é difícil”.

sábado, 11 de abril de 2015

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