quarta-feira, 30 de julho de 2014

Esses loucos professores!


Medidas de qualidade dos serviços de educação infantil (creches e pré-es...

Proyectos de Innovación Educativa

Rincones de actividad en Ed. Infantil. ¡PÁSALO!

Trabajo por rincones en Infantil 2ª parte

Trabajo por rincones en Infantil 1ª parte

AS RUTINAS DE AULA

Trabajo por rincones

Lógica-matemática en Educación Infantil: cuadrícula y creación de listas...

Didáctica de la Educación Infantil

terça-feira, 29 de julho de 2014

A História da Infância

A Invenção da Infância

Ai se eu fosse professor!





Ai se eu fosse professor!

Quantas boas e más memórias de professores influenciaram as nossas vidas
positiva e negativamente, ainda que não respectivamente? Quantos
professores foram decisivos para sermos o que somos hoje, para o bem e para o mal?
 |
 



A educação, o comportamento e o sucesso escolar eram há 30 anos determinados
em grande parte pelos professores nas salas de aula, em conjunto com a família em casa. 
Não sei em que percentagem exactamente mas diria que em partes iguais, a julgar pela 
semelhança do tempo dispensado e do número e tipologia de castigos corporais e outros.
Nessa altura, não só as famílias passavam mais tempo com os petizes e jovens adultos do
que actualmente, como também estes dispunham de menos factores de distracção e de 
realidades alternativas, resumindo-se os estímulos externos a brincar na rua e fazer os
 trabalhos de casa, pois nem a televisão lhes valia.
Hoje em dia, não só o tempo (e paciência) dispensado pela família é muito menor, como
 também os estímulos externos são incomparavelmente maiores, o que faz recair o ónus
da educação, em sentido lato, nos professores e nas escolas, onde passam agora a 
maior parte do tempo.

Com a agravante da actual criminalizacao dos castigos corporais e outros, outrora 

tão eficazes, quer na escola quer em casa.

Infelizmente para os professores actuais e para Portugal, o boom de natalidade dos filhos
 da revolução de Abril não teve sustentabilidade, causando uma redução drástica no número 
de alunos actuais e futuros, enquanto jovens licenciados não pararam de cumprir o seu sonho
 ou vocação de serem professores.
Como se estes factores conjugados não fossem já suficientemente maus, a crise recente
veio pressionar ainda mais a classe através da racionalização de meios, desde o fecho de
 escolas a turmas com mais alunos.
Pela crescente importância dos professores e da escola na educação dos futuros políticos, 
empresários e professores portugueses, bem como pelo facto de constituírem actualmente
2ª profissão com maior nível de desemprego, devem ser respeitados e apoiados nestes
 difíceis tempos de mudança e de adaptação da sociedade portuguesa, que todos tentamos
 ultrapassar.
Sendo já evidente e comprovada a reduzida natalidade passada, presente e infelizmente
 futura, a par da necessidade de contenção ou até redução de despesa pública e o excessivo 
número de professores face ao número de criancinhas e adolescentes para educar, só nos 
resta arranjar uma solução para os professores em excesso.

Uma vez que fomos e continuamos a ser impotentes para aumentar a natalidade!


A solução passará sempre por identificar os professores em excesso, através de critérios de
 selecção mais ou menos atacáveis e pela reconversão dos excedentes para a vida activa,
 de acordo com as aspirações e capacidades de cada um aplicadas às necessidades 
actuais e futuras do mercado de trabalho.
Se eu fosse professor, tentaria fazer parte da solução em vez de apenas ser parte do
 problema. Mas para isso seria necessário entender a dinâmica actual aqui exposta para 
dialogar e negociar com o empregador, neste caso o Estado, ou seja, com todos os
portugueses.
Se eu fosse professor, não aceitaria estar nas mãos de sindicalistas que têm uma agenda 
própria, muito diferente da dos professores. Que dizem que uma prova de avaliação já não vai 
ser feita sem responsabilidade nem vergonha. Que não conseguem dialogar e muito menos
 negociar com diferentes governos, sejam de esquerda ou de direita. Que argumentam com o 
reduzido prazo de aviso da nova prova, quando se trata de uma 2ª oportunidade para os 
professores fazerem agora a prova que não fizeram com os restantes em Dezembro último
 e que era expectável que fosse realizada a qualquer momento.
Se eu fosse professor, não aceitaria conselhos para não fazer a prova e para boicotar a
 prova dados por carreiristas pseudo-políticos que querem liderar a oposição ao governo,
 de forma muito pouco louvável. Que sujeitam os professores a situações muito 
embaraçosas que em nada orgulham e beneficiam a classe. Que ainda nem sequer
 perceberam que não têm nada para oferecer aos professores a não ser afastar cada
 vez mais uma solução possível, que se deteriora com o passar do tempo e com as suas 
acções. Que insistem em guerras para justificar a sua existência e as suas aspirações 
políticas em vez de aceitar um cessar fogo e negociar a paz possível.
Se eu fosse professor contratado, já tinha ido para sindicalista ou então partido para outra. 
Com ou sem malas feitas!


sábado, 26 de julho de 2014

carta aos avós

Há mais aprendizado no Jardim de Infância do que os olhos podem ver


Há mais aprendizado no Jardim de Infância do que os olhos podem ver

Todos aqueles que entram em contacto com a Pedagogia Waldorf, baseada nas reais necessidades da criança e seu desenvolvimento, certamente percebem quão bela ela é: dos encantadores brinquedos naturais e criativos; dos temas das épocas do ano ligados à natureza e às festas universais cristãs; nas turmas do jardim de infância com crianças de 3 anos a 6 anos de idade como uma grande família, onde a criança de fato vivência a construção do social; das pinturas em aguarelas com pigmentos naturais, aos incríveis desenhos coloridos onde todos se expressam em liberdade e criatividade; do plantio da horta até na culinária, quando todos cuidam, colhem, cozinham e servem refeições orgânicas e naturais e aprendem a comer de tudo; o brincar alegre, ativo e criativo, com as bonecas de pano, panos que se transformam em cabanas e acolhedores cestos que viram camas macias, caixas com tocos de madeira de onde surgem grandes cidades; o tanque de areia, balanços, trepa-trepas e árvores para serem escalados, balanços, o corre-corre cheio de risos, gritos de júbilo; e tudo mais que a criança pode trazer de inovação, transformação do que a cerca e que ela imita. Assim a criança se desenvolve por inteiro, neurologicamente, fisicamente, animicamente e socialmente.
Visitantes e potenciais pais apreciam o surpreendente conjunto de criações artísticas realizadas pelas crianças – as aquarelas e desenhos, os animais e bonecas de tricô, os cestos, os teatrinhos de bonecos, as formas modeladas em cera de abelhas, os tricôs e bordados que ajudam na coordenação motora, somente para listarmos alguns pontos. A música que as crianças cantam e tocam, suas canções e suas maravilhosas brincadeiras são realmente impressionantes. É de se admirar, todo o envolvimento dos pais com a escola, onde juntos constroem a educação das suas crianças. Não é possível deixar de notar as felizes expressões nos rostos das crianças.

Mas, invariavelmente, levanta-se a questão sobre como e quando se ensina leitura às crianças das escolas Waldorf. A crescente preocupação de nossa sociedade acerca do declínio das habilidades de leitura é tão profunda que, subitamente, todas as maravilhas e belezas da educação Waldorf desvanecem sob a névoa dessa discussão. “As escolas Waldorf têm uma estratégia lenta para a introdução da leitura”, dizem as pessoas. “Alunos Waldorf não são ensinados a ler e escrever no jardim de infância como crianças de outras escolas”, dizem outros.
Como mãe de 4 alunos que freqüentam uma escola Waldorf, freqüentemente escuto tais comentários e, em todos os casos, um brado de protesto brota dentro de mim: “Olhem com mais profundidade!” é o que quero gritar. A habilidade na leitura requer muito mais do que parece à primeira vista.
As pessoas geralmente concebem a leitura como a habilidade em reconhecer a configuração de letras dispostas numa página e em pronunciar as palavras e frases nelas representadas. Esta concepção atém-se ao lado mecânico e mais exterior, portanto mais fácil de se perceber, associada à atividade da leitura. Assim, quando se fala sobre ensinar à criança ler e escrever estamos nos limitando à decodificação de símbolos que representam sons e palavras.
Já lecionei por vários anos em escolas, públicas e particulares, que seguem a metodologia convencional. No jardim de infância as crianças com menos de 5 anos são instruídas a memorizar o alfabeto – um conjunto de símbolos abstratos – e a aprender os sons associados a eles. Tal processo, chamado de “aptidão à leitura”, é estéril e abstrato, alheio à natureza da criança pequena.
Nas primeiras séries da escola primária, as crianças continuam a exercitar o aspecto mecânico mais exterior da leitura. Alunos consomem longos períodos de tempo lendo textos simplórios que correspondem ao patamar de suas capacidades de decodificação. Cartilhas e livros contêm histórias e informações escritas com vocabulário limitado e frases de estrutura simples. Há neles muito pouco que possa inflamar as jovens fantasias, que provoque admiração ou que estimule a simpatia pela beleza e complexidade da linguagem.
Quando esses alunos alcançavam a quinta ou sexta série, todos eles eram capazes de decodificar as palavras escritas, com diversos e variadas graus de fluência. Alguns até eram bons leitores, mas, para muitos de meus alunos, as palavras e sentenças não se completavam para formar um conjunto coerente. Eles tinham dificuldade para compreender ou recordar o que haviam acabado de ler. Superficialmente, esses alunos pareciam estar lendo. Entretanto, com tal limitada compreensão, pode isso realmente ser chamado de “leitura”?
Claramente, a leitura é muito mais do que isso que nos acostumamos a ver! Além do processo superficial de decodificar palavras em uma página, há ainda a correspondente atividade interior a ser cultivada para que uma verdadeira leitura possa ocorrer. Os professores Waldorf chamam esta atividade de “vivenciando a história”. Quando uma criança está vivenciando uma história, ela forma cenas da sua imaginação no seu interior, em resposta às palavras. Através da habilidade de formar imagens mentais, de compreender, a criança vê sentido na atividade de leitura. Sem esta habilidade, a criança pode muito bem decodificar as palavras em uma folha de papel mas continuará sendo funcionalmente iletrada.
Obviamente, professores não-Waldorf reconhecem a importância da atividade interior da leitura, também. Eles se referem a ela como habilidade de compreensão na leitura. Nas séries mais avançadas do ensino fundamental, um esforço tremendo é despendido na tentativa de expandir nos alunos o vocabulário e, de alguma forma, exercitar a compreensão. É uma tarefa árdua, principalmente como conseqüência do ensino prévio e precoce da leitura, fora de sincronismo com as capacidades naturais da criança. O professor das séries mais avançadas tem que lidar com os problemas de compreensão da leitura e também com a tremenda antipatia em relação à leitura que assola os jovens com dificuldades.
É muito difícil dar aulas a alunos de quinta ou sexta séries que tenham dificuldades com compreensão da leitura, com a construção de imagens mentais. Esta capacidade interior parece nunca ter se desenvolvido neles. Por outro lado, crianças do jardim de infância e das primeiras séries, se deixadas desimpedidas, permanecem naturalmente ocupadas desenvolvendo, interiormente, cenas imaginativas. Estas crianças adoram ouvir histórias e, verdadeiramente, vivem no reino visual da imaginação. É muito trágico, em muitas escolas, ver as crianças mais novas sendo desviadas do desenvolvimento e fortalecimento de suas capacidades interiores, tão essenciais à verdadeira leitura, em direção à aprendizagem de símbolos estéreis e abstratos e a habilidades de decodificação.
A mesma afirmação pode ser feita para o enriquecimento do vocabulário. Todos sabemos que a jovem criança facilmente desenvolve seu senso lingüístico e que seu vocabulário se expande rápida e inconscientemente. Elas escutam novas palavras em histórias e conversas e, de alguma forma, captam o significado delas. Elas podem até não conseguir dar definições “de dicionário” a essas novas palavras mas, misteriosamente, novas palavras se encaixam nas imagens que fluem através da mente da criança quando ela escuta histórias. É angustiante saber que nas primeiras séries escolares a maioria das crianças não é exposta à rica e complexa linguagem, simplesmente porque esta não seria compatível com as capacidades limitadas de decodificação da criança. Justamente no período que suas mentes estão mais abertas a aquisição da linguagem, elas permanecem na escola, então, convivendo com vocabulários artificialmente limitados! Certamente, a construção do vocabulário é um processo gradual durante os anos escolares e além deles. Entretanto, é muito mais fácil para as crianças maiores aprender novas palavras se elas já tiverem passado pelo processo de desenvolvimento do senso lingüístico, de um extenso conjunto de palavras e de imagens mentais sobre as quais será construído o novo vocabulário.
Aparentemente, o crescente problema de analfabetismo funcional observado neste país [EUA] não é causado pela falta de capacidades técnicas de decodificação. Para a maioria das crianças com dificuldade de leitura, há, sim, uma crise na compreensão, uma crise amplamente causada pela introdução precoce de capacidades de decodificação e pelo desconhecimento das poderosas ferramentas oferecidas pela imaginação e pela atividade artística que são veredas naturais de aprendizagem para crianças nos primeiros períodos escolares. Ironicamente, esforços mais contundentes e ainda mais precoces no desenvolvimento de habilidades de decodificação são a única cura hoje oferecida pelos organismos educacionais, o que apenas agrava mais ainda o problema.
O método convencional de ensino da leitura deve ser virado ao avesso com o intuito de aproveitar as vantagens do desenvolvimento natural das capacidades de aprendizado das crianças. E precisamente isso é o que ocorre nas escolas Waldorf. Nos primeiros dias do jardim de infância, crianças nas escolas Waldorf começam a aprender a ler. Verdade seja dita, não são os aspectos técnicos, secos e externos da leitura que elas são incentivadas a realizar. Ao invés disso, elas são mantidas em contato com os aspectos interiores muito mais importantes da leitura.
Ao trabalhar com real conhecimento sobre a criança em desenvolvimento, os professores Waldorf começam o ensino da leitura através do cultivo, na criança, do sentido da linguagem e de suas capacidades em formar imagens mentais. Imagens verbais vívidas e o uso de uma linguagem rica são constantemente empregados na sala de aula. Vocabulários difíceis e sentenças com estruturas complexas não são evitadas durante as atividades de contos de fadas e histórias. As crianças cantam e recitam um vasto repertório de canções e poemas que muitos acabam decorando. As crianças vivenciam um mundo interior de imagens e fantasias, totalmente inconscientes de que elas estão desenvolvendo as mais importantes capacidades necessárias para a leitura compreensiva, para ler e entender. Elas aprendem naturalmente e alegremente e ficam no jardim até os 6 anos de idade.
Histórias imaginárias, canções e poesia não se findam no jardim de infância. Rudolf Steiner nos indica que crianças no jardim e depois entre as idades de 7 a 14 anos têm, acima de tudo, o dom da fantasia. Assim, somente há sentido no fato das crianças aprenderem melhor se o currículo é apresentado de maneira a cativar a imaginação. Em seu livro “Kingdom of Childhood”, Steiner diz: “Devemos evitar uma aproximação direta às letras convencionais do alfabeto que são utilizadas na escrita e na imprensa do homem civilizado. Antes, devemos guiar a criança de uma forma vívida e imaginativa através dos vários estágios que o próprio Ser Humano percorreu na história da humanidade”.
Minhas próprias crianças experimentaram a alegria de aprender as letras do alfabeto através de contos e através da aquarela e do desenho que acompanham cada letra. A letra “K” (King=Rei), por exemplo, pode ser introduzida através do conto de uma bela história sobre um rei. Então, o professor pode desenhar a figura de um rei em uma posição que lembre letra “K”e então da história e do desenho retira a letra K e assim por diante. Este processo tem sua base no passado da humanidade, à escrita pictórica usada pelo homem antigo, e empresta qualidades vivas e reais a nossos modernos símbolos – qualidades que a criança consegue compreender. Mesmo tendo levado o primeiro ano inteiro para a apresentação do alfabeto desta maneira, meus filhos nunca manifestaram tédio. Eles estavam vivenciando seus mundos de fantasia, vivenciando o desabrochar da fantasia e imaginação. Eles estavam, na realidade, aprendendo a “compreensão da leitura” muito antes de aprender a “decodificação de símbolos”. Surpreendentemente, crianças Waldorf apreendem primeiramente à parte difícil sem se darem conta disso! Eles vivem as histórias, criam imagens interiores, e compreendem as palavras. Então vem a parte fácil: aprender a decodificar letras, que não são mais estranhas e abstratas, e ler as palavras escritas.
O primeiro livro que minha filha Anna leu, quando finalmente aprendeu a ler na escola, não foi uma cartilha chata, mas um belo conto de E. B. White “A Teia de Charlotte-Web”. De fato, ela aprendeu a decodificar mais tardiamente que seus colegas que freqüentavam a escola convencional. Mas ela aprendeu a ler fluentemente, com compreensão e prazer, muito mais cedo que a maioria deles. Preste atenção nos dramas sofisticados e poemas que lêem os alunos Waldorf das séries mais avançadas. Preste atenção a uma peça de Shakespeare apresentada por crianças da oitava série e você verá a sabedoria da didática Waldorf em relação à leitura.
Utilizando um verdadeiro conhecimento do ser humano, uma real compreensão dos estágios de desenvolvimento infantil, o professor Waldorf é capaz de educar com métodos que permitem o desabrochar prazeroso das crianças. Como Rudolf Steiner diz, “É inteiramente real o fato de que o verdadeiro conhecimento do ser humano pode soltar as amarras e libertar a vida interior da alma e trazer o sorriso a nossas faces”.
Texto baseado no livro de Rudolf Steiner, “The Kingdom of Childhood”. Introductory Talks on Waldorf Education Anthroposophic Press, 1995, p. 23 2 lbid, p. 22.
Parte do Texto é da Revista Renewal: Spring Summer 2000, Volume 9 Number 1.
por Lílian de Almeida Pereira Bustamante Sá
Pedagoga e Psicopedagoga

Formação em Pedagogia Waldorf, Arte-Educação e Socioterapia

quinta-feira, 24 de julho de 2014

É linda a minha terra...Moçambique

Como criar publicações perfeitas nas redes sociais

A profissão de gestores de redes social é algo que começou a surgir há cerca de 5 anos e a tendências é para que continue a crescer, sendo uma área onde as empresas começam a apostar cada vez mais. Mas sem os conhecimentos de alguém especializado, estas empresas acabam por cometer vários erros nas publicações que fazem pelas várias redes sociais.
Se a intenção é atrair a atenção dos seguidores e fazer com que eles cresçam, então as publicações deverão ser “perfeitas”. Perfeitas, é um exagero, obviamente que o que é perfeito para uma pessoa não será certamente para outra, mas o que apresentamos hoje são algumas regras que deverão ser seguidas para que o que se partilha nas redes tenha um maior alcance por parte do público-alvo.
posts
My Clever Agency, especialista em marketing nas redes sociais, criou um infográfico onde explica como deverão ser as publicações nas diferentes plataformas sociais para que sejam “perfeitas”.
Apreenda alguns dos conselhos que seleccionámos referentes a algumas das redes sociais mais populares.

Facebook

Comecemos por aquela que é a maior rede social de sempre da história da Internet, o Facebook.
Para a actualização de estado devem escrever-se coisas positivas, que devolvam boas energias aos seguidores. Sempre que colocar um link, deverá ser um shortlink, por exemplo do Bitly, que devolve estatísticas sobre o número de aberturas que realmente originou, sendo um complemento às estatísticas do Facebook.
As imagens deverão ter o tamanho certo, e a My Clever aconselha a dimensão de 800×600 píxies e por fim, nos comentários, é importante estimular o diálogo entre os utilizadores.
facebook_posts

Google+

Esta é uma plataforma em franco crescimento e já existem grandes marcas a tirar proveito das suas potencialidades.
Aqui o truque é a aposta em imagens de qualidade, a utilização de hastags, a menção a pessoas e marcas. É importante também conhecer comunidades relevantes e relacionadas com o negócio para criar ligações e partilhar as informações.
google+_posts

Twitter

A limitação de caracteres poderá levar a um certo “desleixe” na gramática e na pontuação na hora de tweetar, o que é um grande erro. A escrita é importante que seja cuidada, em qualquer plataforma.
A utilização de questões nessas publicações é também ela importante de forma a criar envolvimento com os utilizadores e, sempre que se justifique, deverão ser acrescentadas fotos ou vídeos que também estimulem esse envolvimento.
twitter_posts

YouTube

No caso do YouTube as recomendações para a publicações de um bom vídeo vão para além do simples envolvimento dos seguidores de uma página comum de uma rede social. O YouTube é um grande arquivo de informações consultadas principalmente através de palavras-chave. Como tal, a definição de um bom título explícito do conteúdo e a utilização de tags estratégicas são essenciais para o vídeo seja encontrado pelo público-alvo.
A descrição do vídeo é igualmente importante, onde deverá constar também, no mínimo, o URL directo para a página principal da empresa (website, página das redes sociais ou blog)
youtube_posts

Linkedin

Sendo esta uma rede profissional, o cuidado com as publicações deve ser ainda maior. As publicações deverão ter um conteúdo profissional relevante, deverá ser informativo e captador de atenção e, acima de tudo, ser actual.
linkedin_posts

O momento certo para uma publicação

Está provado que existem determinadas horas do dia mais propícias ao alcance e envolvimento dos utilizadores e seguidores das redes sociais. Como tal, a My Clever Agency indica no mesmo infográfico quais as melhores e as piores horas para publicações nas diferentes redes sociais.
time_posts

Neste artigo apenas demos destaque a algumas das plataformas sociais mais utilizadas, mas no infográfico completo poderá ter acesso a dicas referentes a outras redes e plataformas.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

120 Atividades de alfabetização para o nível pré-silábico. Atividades de alfabetização e letramento

120 Atividades de alfabetização para o nível pré-silábico. Atividades de alfabetização e letramento

Como lidar com os novos modelos familiares? | Sexualidade na Educação | Nova Escola

Como lidar com os novos modelos familiares? | Sexualidade na Educação | Nova Escola

Didáctica da Educación Infantil

Enseñar a leer en Educación Infantil



"Às vezes, não é a música que faz você se emocionar, são as pessoas e as coisas que ela faz você lembrar."

"Há pessoas que pensam que poesia



"Há pessoas que pensam que poesia é coisa que se faz com letras e versos, mas poesia não se faz com palavras, não. Poesia a gente escreve com a vida usando como tinta apenas a alma e o coração."

Aprendendo a falar, ler e escrever no momento devido

Aprendendo a falar, ler e escrever no momento devido

Por  em nov 27, 2012 - Primeira Infância
Aprendendo a falar, ler e escrever no momento devido
27
nov
2012
Aprender a falar é uma das maiores e mais visíveis conquistas das crianças na Primeira Infância. O progresso na linguagem lhes ajuda a entender o mundo e demonstrar suas satisfações e necessidades.
Quando a criança tem dificuldade de se comunicar com o mundo, podem surgir problemas emocionais, sociais e comportamentais. Por isso, estimular as habilidades de fala, leitura e escrita é tão importante – mas claro, sempre respeitando cada fase da vida da criança.
O desenvolvimento da linguagem acontece, quase sempre, nesta sequência: fala-se em torno do primeiro ano, aos 21 meses pronuncia-se algumas frases curtas e entre quatro e seis anos, sentenças completas. Essa sequência, porém, geralmente é influenciada por fatores genéticos e ambientais.
A criança estimulada desde cedo tem mais condições de desenvolver sua habilidade de linguagem.  Em casa, os pais, se treinados, podem fazer isso, através das atividades do cotidiano, o que costuma apresentar resultados rápidos, sem custos e muito satisfatórios.
Mesmo para aqueles que sofrem de déficit de atenção, os estímulos e encorajamentos costumam apresentar bons resultados tanto na melhoria da linguagem como na atenção.
capacitação dos educadores e daqueles que trabalham com crianças, aliada ao acesso ao fonoaudiólogo e estímulos em casa, devem fazer parte de iniciativas públicas e sociais para que os pais corrijam os problemas de linguagem e consequentemente de alfabetização de suas crianças.
Quer saber mais sobre alfabetização na Primeira Infância? Na Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância você encontra uma série de artigos e pesquisas sobre o assunto. Acesse!
 Fotos: Leo Sanches

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Ler é o melhor remédio

Trago dentro do meu coração...

Trago dentro do meu coração, Como num cofre que se não pode fechar de cheio, Todos os lugares onde estive, Todos os portos a que cheguei, Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias, Ou de tombadilhos, sonhando, E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero. Álvaro de Campos/Balbusso Twins Para ler o poema completo (PASSAGEM DAS HORAS de Álvaro de Campos):http://www.citador.pt/poemas/passagem-das-horas-alvaro-de-camposbrbheteronimo-de-fernando-pessoa A ilustração: http://www.balbusso.com/

Sonho com uma escola...

¿Cómo puede ser la escuela para el mañana Francesco Tonucci

Francesco Tonucci - La Escuela Que Queremos [APRENDE A PENSAR PARA ACTUA...

La educación Infantil: La importancia de los primeros años

sábado, 19 de julho de 2014

germinação de sementes

Medo: a grande revelação da paternidade | P3

Medo: a grande revelação da paternidade | P3

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Filho é...

Estudo revela que os amigos são realmente a família que escolhemos - Life&Style

Estudo revela que os amigos são realmente a família que escolhemos - Life&Style

lindo...

domingo, 13 de julho de 2014

Pais

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Praia de Loriga

Maputo - Março 2012

Os professores


31
MAR 13
Hoje deixo um texto magnífico de Valter Hugo Mãe, sobre os professores. Num tempo em que nem os próprios parecem acreditar nas suas capacidades, é bom ver (ou ler) que há quem ainda sonhe. 



Os Professores (Valter Hugo Mãe)
Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os quinze anos de idade.
A escola, como mundo completo, podia ser esse lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior, onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno, honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a tornar.
Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor, mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida, que há quem saiba transmitir conhecimentos e que transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que os recebe.
Os alunos nascem diante dos professores, uma e outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do entusiasmo e das palavras dos professores que os transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis para se discutir e por merecer que alguém os discutisse comigo.
Houve um dia, numa aula de história do sétimo ano, em que falámos das estátuas da Roma antiga. Respondi à professora, uma gorduchinha toda contente e que me deixava contente também, que eram os olhos que induziam a sensação de vida às figuras de pedra. A senhora regozijou. Disse que eu estava muito certo. Iluminei-me todo, não por ter sido o mais rápido a descortinar aquela solução, mas porque tínhamos visto imagens das estátuas mais deslumbrantes do mundo e eu estava esmagado de beleza. Quando me elogiou a resposta, a minha professora contente apenas me premiou a maravilha que era, na verdade, a capacidade de induzir maravilha que ela própria tinha. Estávamos, naquela sala de aula, ao menos nós os dois, felizes. Profundamente felizes.
Talvez estas coisas só tenham uma importância nostálgica do tempo da meninice, mas é verdade que quando estive em Florença me doíam os olhos diante das estátuas que vira em reproduções no sétimo ano da escola. E o meu coração galopava como se tivesse a cumprir uma sedução antiga, um amor que começara muito antigamente, se não inteiramente criado por uma professora, sem dúvida que potenciado e acarinhado por uma professora. Todo o amor que nos oferecem ou potenciam é a mais preciosa dádiva possível.
Dá-me isto agora porque me ando a convencer de que temos um governo que odeia o seu próprio povo. E porque me parece que perseguir e tomar os professores como má gente é destruir a nossa própria casa. Os professores são extensões óbvias dos pais, dos encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrá-los é como pedir que não sejam capazes de cuidar da maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.
Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo. Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos, não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os destituídos de afeto.
As escolas não podem ser transformadas em lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a suicidar-se. Odeia e odeia-se.
Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012