terça-feira, 12 de agosto de 2014

Como a Escola de Rua pode ajudar Educadores? Dicas!!!

Como a Escola de Rua pode ajudar Educadores? Dicas!!!



Depois do 2° Encontro da Escola de Rua no Parque do Ibirapuera resolvi escrever este texto:
Amor é síntese
é uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
e eu serei o perfeito amor.
A capacidade de síntese é uma dica que interessa muito as pessoas. Temos muita dificuldade de ser objetivos e diretos naquilo que queremos passar para o outro. A verborragia de comentários muita das vezes não deixa claro aquilo que a gente quer passar para a pessoas. E tanto o ouvinte e quem fala se perdem. A síntese é uma ferramenta útil nessas situações. Para treinar isso é interessante pensar em como transmitir uma ideia para alguém com um limite de tempo pequeno e com poucas palavras que pode ser inventado por você.
Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais.
Uma observação que faço é que uma das maneiras de aproveitar transmitir e introduzir um determinado assunto e sempre perguntando para as pessoas como elas se sentem, ou sobre o que elas querem aprender naquele tempo, sobre o que elas gostariam de conversar. Acho que criar espaços para isso é super importante. Sempre que chegamos com algo pronto para transmitir para os outros isso se torna muito agressivo. O primeiro motivo para isso que muita das vezes o assunto abordado por um professor, por exemplo, não tem nada a ver com o contexto que a pessoa está vivendo então isso distância o professor do aluno. O segundo motivo é que muita das vezes a matéria não tem um teor prático para a vida e por isso existe essa distância. Se existe essa distância porque continuamos a insistir nisso?
O silêncio eterno de espaços mal aproveitados me assusta.
Diego Macedo
Aprender em outros contextos é interessante. Quando estamos dentro de espaços fechados como salas de aula, universidade, clubes, dentre outros. Perdemos o contato com a realidade da vida e nos isolamos do que acontece fora. A ideia é simples, porém tem uma profundidade prática que muda a nossa maneira de enxergar os contextos. Quando digo que qualquer lugar dá para se aprender sobre algo, estou abrindo um leque de possibilidades e contextos onde poderíamos aprender e ensinar sobre algo. Então utilize outros contextos não usados. Já pensou se a Escola e a Universidade forem para fora das suas “caixas”?
Aprenda como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer amanhã.
Uma das coisas que mais observei é que muito interessante sair do estado de saber e para o estado de aprender com o outro. E esse outro é qualquer um. Quando selecionamos quem vai ensinar a gente, vamos eliminando possibilidades de aprendizagens que poderiam ser incríveis e diferentes.
6)Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção.
Achamos que os outros tem que se adaptar ao nosso processo de ensinar. Se você pensa assim, você está eliminando uma gama de possibilidades do que o outro pode te oferecer e que poderia até ser usado isso como material. Se na aprendizagem não estivermos na mesma direção e propósito não avançaremos nada. Então não adianta tentar enfiar ensino na cabeça de ninguém porque isso além de criar traumas, distância a pessoa de uma aprendizagem real.
Para além das ideias de certo e errado, existe um campo. Eu me encontrarei com você lá.

Na vida nunca escutamos a verdadeira necessidade do outro. Quando o educador se põe a ouvir e considerar importante o que o outro está dizendo sem julgamento. Isso é um catalisador de relações profundas e autênticas.

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